terça-feira, 11 de novembro de 2008

Razões para ser vegetariano

A escolha de ser vegetariano implica uma série de razões, como discutido anteriormente, bem no início do nosso blog. Assim, serão discutidas a seguir algumas dessas razões:

Saúde

Muitos estudos mostram que adotar uma alimentação vegetariana pode prevenir o aparecimento de uma série de doenças, assegurando uma vida mais saudável. Esses estudos têm provado que câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, entre alguns outros, podem ser prevenidos com uma dieta vegetariana, onde
obtem-se mais fibras, vitaminas, água, anti-oxidantes, menos gorgura saturada e colesterol, além de menos sal e calorias.

O motivo de produtos de origem animal serem prejudiciais à saúde, pode ser por conta da adição de hormônios, pesticidas e antibióticos, os quais ficam no organismo desses animais e, consequentemente, são transferidos para o organismo das pessoas que os consomem.

Ética

Os vegetarianos defendem o direito à vida e o direito de não sofrimento dos animais. Eles defendem que, como está cientificamente provado que todos os animais possuem sistema nervoso organizado, possuem tal qual os humanos a capacidade de sentir alegria, dor, medo, enfim, diversas sensações. Por esse motivo, seria um ato desumano e anti-ético abater animais para consumo.

Muitos decidem tornar-se vegetarianos devido à vontade de eliminar todos os tipos de exploração e experiências sobre animais, pregando o respeito a eles. Evitar todos os tipos de produtos que estejam de alguma forma vinculados ao sofrimento de animais, é um ato meio impossível, porém há alguns vegetarianos mais radicais que tentam praticá-lo. Os vegetarianos acreditam que ao rejeitar os produtos primários, pelos quais os animais são mortos e explorados, retira-se também o apoio à indústria pecuária, diminuindo, assim, o sofrimento.

Além disso, também desumano e anti-ético seria o cuidado com esses animais , os quais passam sua curta vida confinados em espaços muito pequenos, mal podendo se movimentar; transportados até os matadouros empilhados uns sobre os outros, sem condições de higiene, durante várias horas, sem água e comida; mortos de formas cruéis, estando muitas vezes, ainda conscientes.

Há também aqueles que se tornam vegetarianos por opções espirituais ou religiosas. Em certas religiões o vegetarianismo é um elemento básico para que o indivíduo se torne mais apto e mais encorajado a amar Deus e todas as suas criaturas. Os Hindus e os Jainistas são exemplos de correntes religiosas que defendem o vegetarianismo. Muitos Adventistas do Sétimo Dia, como citado anteriormente no blog, e Budistas também são vegetarianos.

Ambiental

Segundo os vegetarianos, muitos problemas ambientais poderiam ser resolvidos com a prática do vegetarianismo e principalmente o veganismo.

O aumento do consumo de carne levou, nos últimos anos, à degradação e destruição de habitats naturais para a produção animal, como por exemplo, da amazônia, com mais de 20 milhões de hectares destruídos para a criação de animais desde 1970. Isto implicaria numa diminuição da biodiversidade, além do desmatamento de diversas florestas.

Com o desmatamento, os terrenos são facilmente expostos à erosão, com o risco de se perderem. Além disso, novos habitats naturais são destruídos para continuar a produção de carne, quando um solo já não serve mais para o pastoreio.

A criação de gado implica a utilização de mais de 2/3 de terra agrícola e 1/3 de área total da terra. Segundo dados da Vegan Society, em 1900 apenas 10% dos cereais cultivados a nível mundial eram destinados ao consumo animal; já em 1950, eram cerca de 20% e no final da década de 90, os números já atingiam a faixa dos 45%; atualmente, 60% do cereal norte-americano é destinado à alimentação do gado.

Estimativas revelam que onde pode ser produzido 1 kg de carne, podem ser produzidos 30 kg de cenoura, mais 20 kg de maçã, mais 50 kg de tomate e mais 40 kg de batata. Isso mostra que a carne necessita de maior quantidade de terra por kg que os vegetais.

A destruição dos recursos hídricos seria outro problema amenizado. Para produção de carne é necessário um grande consumo de água: para produzir 1 kg de produtos vegetais são necessários cerca de 100 L de água; em contrapartida, para produzir 1 kg de carne é necessário de 2000 a 15000 L de água potável. Outro fator, seria a poluição da água: as excretas dos animais, jogadas em rios, contaminam os lençóis freáticos.

O cultivo de animais provocaria um efeito no aumento do aquecimento global, mais até do que a poluição automóvel e industrial. Anualmente a criação de animais é responsável por uma gigantesca quantidade de liberação de gás metano, o qual contribui 25 vezes mais para o efeito estufa que o dióxido de carbono.

No vídeo a seguir, intitulado “Uma vida interligada”, ficam bem claras algumas dessas razões, porém numa visão vegan, ou seja, um pouco mais radical.





“Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as hipóteses de sobrevivência da vida na Terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem da vida vegetariana, pelos seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade.”

http://www.guiavegano.com.br/vegan/



Postado por Camila.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu já vi alguns estudos,mas eu questiono como foi feito para saber se a pessoa era vegetariana ou não,por acaso alguém ficou vigiando o que a pessoa come?

então os vegetarianos não deveriam comer alimentos que a planta morre durante a colheita

aonde foi publicado tal artigo científico?

por que respeitar os animais?

o que isso beneficiaria os seres humanos?

isso pode até acontecer,mas em abatedouros clandestinos

animais por que alguns você ama e outros você come?
resposta:

porque você cria laços emocionais com alguns animais e com outros não

qual é o impacto ambiental de uma pessoa que vira vegetariano hoje?