Segundo uma pesquisa sobre hábitos alimentares feita pelo grupo Ipsos, no Brasil, 28% das pessoas "têm procurado comer menos carne". É o segundo maior índice mundial, próximo ao canadense e maior que o britânico.
E o que a mídia proporciona para o aumento do numero de vegetarianos no mundo?
Com o avanço da tecnologia, e dos meios de comunicação, a mídia tem cada vez mais influenciado a vida das pessoas, principalmente de crianças e adolescentes. Hoje, todos tem acessos a internet, televisão, celulares, entre outros que são meios fundamentais para propagação de novos auges da moda.
A sociedade define o meio de vida que a maioria da pessoas vão seguir, tornando-a um peça fundamental desse ambiente. Como um exemplo temos que na era medieval o estereótipo da mulher bonita era aquela que tivesse grandes curvas, o que chamamos hoje de mulheres gordinhas, enquanto que atualmente o estereótipo de uma mulher é aquela magra com curvas perfeitas e que não sejam tão avolumada, fazendo com que existam jovens que morreriam se não conseguir seguir esses modelos de mulheres. Como uma nova maneira para emagrecer, muitas pessoas hoje aderem aos hábitos do vegetarianismo e ele tem se tornado bem comum ente várias celebridades no mundo inteiro. Entre os estrangeiros, estão estrelas do cinema como Natalie Portman e Brad Pitt, músicos como Paul McCartney, Bob Dylan, Michael Jackson, entre outros. No Brasil, além de Fernanda Lima, a onda vegetariana já arrebanhou a animadora Xuxa, o modelo Paulo Zulu e o ex-piloto de Fórmula 1 Pedro Paulo Diniz.
Até mesmo as animações infantis estão se destacando, influenciando, mesmo que indiretamente muitas crianças e jovens, por exemplo, em Madagascar, o leão Alex supera seus instintos para não almoçar seu amigo - a zebra Marty. O Espanta-Tubarões e Procurando Nemo mostram tubarões vegetarianos. Lisa Simpson, a irmã inteligente de Bart Simpson, do desenho animado Os Simpsons, se recusa a comer animais. Um o maiores seriados mostra também um símbolo vegetariano, Phoebe, a loira do seriado Friends. Nos Estados Unidos, crianças e adolescentes aderem ao vegetarianismo em ritmo duas vezes mais rápido que os adultos. Marly Winckler, presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira, diz: "Quem mais nos procura são os jovens". "A nova geração possui um sentimento difuso de que comer carne é ruim e de que ser vegetariano é, de alguma forma, ser superior", afirma a antropóloga Gisela Black Taschner, especialista em tendências de consumo da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.
Estudos feitos nos EUA, para um em cada quatro adolescentes americanos, ser vegetariano é uma atitude "positiva". Por lá, 2,5% da população se considera vegetariana. Não há pesquisas confiáveis no Brasil, mas o crescimento também é visível. O site da Sociedade Vegetariana Brasileira tem 3 mil acessos por dia. O Congresso Vegetariano Brasileiro e Latino-Americano, marcado para agosto desse ano, aguarda 10 mil participantes.
Quem diria que da vergonha de ser vegetariano, antigamente, passasse a ser um ser-humano superior, atualmente.
Postado por: Thaise
